Dia do Amigo: histórias incríveis de amizades que começaram na Bio

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Dia do Amigo

Não há motivação maior para treinar do que ter alguém ao seu lado para dividir este momento, certo? Quando a preguiça bate, você lembra que tem aquele(s) amigo(s) pra fazer uma aula com você, conversar, dar risadas, e a vontade de faltar ao treino se esvai quase que por completo, apostamos!

E a ciência comprova nossa teoria: uma pesquisa divulgada no Journal of Social Sciences revelou que o comportamento fitness de quem está ao seu redor influencia diretamente na quantidade de exercícios que você faz. 

Ainda não está convencido? Um estudo realizado pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que ter companhia na hora dos exercícios físicos pode ser um estímulo para realizá-los, já que torna a atividade menos estressante.

Dia do Amigo – de treino!

O Dia do Amigo (e daquele seu parceirão de aulas) é comemorado em nosso país no dia 20 de junho. A data foi criada pelo professor, músico e filósofo Enrique Ernesto Febbraro, em Buenos Aires, na Argentina. Sua inspiração foi a chegada do homem à lua, evento que aconteceu em 20 de julho de 1969. Febbraro alegou que a conquista de chegar à lua deveria ser considerada uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do planeta. Foi então que, em 1970, o Dia do Amigo foi celebrado pela primeira vez no mundo.

E, para comemorar a data, nada melhor do que dar voz a quem fez grandes amizades na Bio, não é mesmo?

Rodrigo Oliba, aluno Bio desde 2008

“Comecei a treinar na Bio em 2008, na unidade West Plaza, e em 2011 mudei para a unidade Paulista. Costumo treinar quatro vezes por semana, fazendo treinos de Power Jump, Race e, às vezes, Body Attack. 

Minha primeira amizade na academia foi com um aluno que fazia algumas aulas comigo, o Marcos Bezelga. Ele hoje não mora mais no Brasil, mas, por causa dele, criei um círculo de amizades com os alunos professores que dura até hoje, alguns mesmo com a distância física. 

Os amigos mais próximos, e que levei para a vida, são os que fiz nas aulas da Bio: Letícia Klimas, Felipe Moreira, Lilian, Michele, Camilla, entre outros. Acredito que a academia conseguiu reunir pessoas com a mesma disposição para se divertir, tanto nas aulas quanto fora delas.

Já fizemos algumas viagens a lazer, como rotas de vinho, e passamos até Natais juntos. E também já participamos de muitos eventos de ginástica, como Novidade Bio, Bio Experience, além de lançamentos de novos Mix de aulas. 

Acredito que mesmo para os que preferem focar em um treino mais individual, o ambiente fica mais leve quando temos amigos por perto. Seja para compartilhar um treino, ou jogar conversa fora nos períodos de intervalo.Treinar, sem dúvida, vira uma atividade mais prazerosa com amigos por perto. Sabe aquela frase que diz que “sozinhos vamos mais rápido, mas juntos vamos mais longe”? Acho que resume isso (rs).

Um dos eventos mais marcantes para mim, envolvendo a Bio, foi em 2011. Fizemos um lançamento de novos Mix ao ar livre, e, na hora da aula de Power Jump, começou uma chuva muito forte! Como para aquele grupo não havia tempo ruim (literalmente), a aula continuou até onde era seguro continuar, e ninguém quis parar. Resultado: todos encharcados, celulares boiando, e muitas risadas que rendem até hoje quando lembramos desse dia, que carinhosamente batizamos de ‘Shower Jump’”.

Rodrigo, à direita, com seus amigos Bio!

Lilian Souza, aluna Bio desde 2013

“Ter amigos é essencial à vida e para treinar também, porque eles acabam te estimulando a não faltar na academia e a não desistir do seu objetivo. Atualmente faço aulas de Torq, Power Jump e Body Attack.

A maioria das minhas amizades foi feita na BioRitmo, e o que nos aproximou foi o interesse pela atividade física. As primeiras pessoas que conheci quando entrei na Bio da unidade Paulista, em 2013, foram Kleber, Nadine e André, durante uma conversa em uma aula de alongamento! 

Já viajamos em grande turma, mais de 20 alunos/amigos Bio, para Porto Alegre, para participar da primeira meia-maratona e primeira maratona de muitos ali. Em 2019, fomos para o Rio Janeiro em outra viagem de corrida, onde alguns eram apoio e outros para realmente correr. Eu fui para fazer 21km no dia do meu aniversário.

Já comemorei aniversário com os amigos aniversariantes do mês de junho da Bio — em uma festa em um clube famoso de São Paulo —, já comemorei aniversário com toda a turma aqui em casa, e já viajamos para a praia simplesmente para passar um final de semana”.

Lilian, ao centro (de blusa branca e preta) com as amizades feitas na Bio

Felipe Moreira, aluno Bio desde 2010

“Eu comecei a treinar na Bio em 2010, na unidade Paulista. Na época eu trabalhava ali perto, mas o que foi mais decisivo para mim foi que, no dia em que fui conhecer a academia, encontrei por acaso uma amiga da faculdade que também estava indo conhecer a unidade. Nós gostamos muito e nos ofereceram um bom desconto para nos matricularmos juntos, então acabamos topando.

“Certo dia, encontrei um amigo da minha cidade nos corredores da Bio e ele me disse que eu tinha que fazer uma aula da Letícia (Klimas, professora Bio), porque eram maravilhosas e eu tinha que ao menos tentar. E eu fui! Mesmo sem nenhuma coordenação, me vi muito conectado com a energia das aulas, com a turma animadíssima, e esse encontro diário realmente mudava meu dia. 

Um dos dias mais marcantes foi quando a Bio organizou um lançamento de algumas aulas na área externa. Foi incrível! Todo mundo animado: as músicas, os professores, os alunos…uma baita energia! Até que, no meio da aula de Jump, começou a chover forte. Forte mesmo, mas ninguém parou. Começou a chover granizo e a turma não queria parar por nada.. Até que o pessoal da equipe técnica recomendou que encerrássemos a aula, por risco de curto-circuito

Eu lembro como se fosse hoje que, nesse dia, um dos meninos que estava pulando em um dos jumps nas fileiras da frente tirou o celular dele do chão, que estava “naufragando” com a água da chuva. Conversamos um pouco no vestiário sobre como ele poderia salvar o celular e, com isso, fomos nos aproximando. Trocávamos ideias nas aulas, dividíamos angústias, falávamos das nossas famílias, dos dilemas dos nossos namoros etc. 

Ele deixou de ser um menino qualquer para ser “o Oliba”. Ele já mudou de profissão, de namoro, de cidade, mas nós nunca perdemos a amizade. Por diversas vezes nos encontramos em cafés,  em aeroportos, em qualquer lugar em que pudéssemos sentar e falar sobre nossas vidas. Porque eu entendo que amizade é assim, essa disposição pra encontrar o outro, para achar tempo, mesmo quando tudo parece difícil e distante. 

Às vezes nos fazemos presentes com uma mensagem, um áudio, uma ligação. A comunicação pode vir em forma de livro, de CD, de ingresso para um show. Nessa quase década de amizade que eu tenho com o Oliba, não nos faltam histórias. Eu sinto um baita orgulho do homem que ele é e da amizade bonita que a gente construiu.”

Felipe, à esquerda, com Rodrigo Oliba